Os antigos egípcios já conheciam o espelho. Era de bronze polido com areia, não sendo possível conseguir imagens muito nítidas, em 3000 a.C.
Mais tarde começaram a usar espelhos de prata. O reflexo não era perfeito, mas esses espelhos eram trabalhados com muita arte, apresentando formas e cabos variados. Os espelhos de vidro, ancestrais dos espelhos de hoje, começaram a ser feitos em Veneza, em 1300 d.C. , obra de um artesão desconhecido. Cobria o lado de trás do vidro com mercúrio e estanho. Assim, a superfície dessa liga metálica tinha grande capacidade de reflexão por ser lisa como o vidro, além de não se arranhar porque ficava protegida. O objeto foi aperfeiçoado em 1675 pelos normandos, parte posterior do vidro usado para a fabricação de espelhos é coberta com uma fina camada de prata ou alumínio.
No século 19 foi iniciada a fabricação do espelho de prata. Em 1835 foi publicado por Justus von Liebig, quando se mistura aldeído com uma solução de nitrato de prata e aquece-se, a prata é depositada sobre as paredes de vidro, resultando em um espelho brilhante”. Os espelhos devem conter pelo menos 10% de óxidos, podendo ser o óxido de chumbo, óxido de bário, óxido de potássio ou o óxido de zinco.