Aquecimento global é o aumento da temperatura média da Terra, causado pelos gases que aumentam o efeito estufa (o fato de que a atmosfera terrestre aprisiona energia solar já havia sido deduzido por Joseph Fourier há quase 200 anos).
O aumento da temperatura vem ocorrendo desde meados do século XIX e deverá continuar enquanto as emissões continuarem elevadas. Os principais gases produtores do efeito estufa são o vapor d’água, gás carbônico (petróleo, carvão e outros hidrocarbonetos produzem gás carbônico) e metano.
O que é o Efeito Estufa?
Além disso, poluição das águas também é um fator relacionado com o aquecimento global. No caso dos oceanos, existem seres vivos responsáveis pela absorção de gás carbônico e emissão de oxigênio: os fitoplânctons e as algas marinhas. Portanto, a destruição de seus habitat também pode interferir diretamente na dinâmica atmosférica global.
O principal órgão responsável pelos estudos relacionados com o aquecimento global é o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC ou Intergovernmental Panel on Climate Change). A ciência embarcada na área das mudanças climáticas reúne conhecimentos absorvidos da física, da química, da biologia, da geologia, da paleontologia e também da matemática.
As mudanças causadas pelo aquecimento global nos sistemas biológicos, químicos e físicos do planeta são muitas, algumas são de longa duração e outras são irreversíveis, e já estão provocando uma grande redistribuição geográfica da biodiversidade, diminuindo número de espécies, modificando e destruindo ecossistemas, e gerando por consequência problemas sérios para a produção de alimentos, o suprimento de água e a produção de bens diversos que dependem da estabilidade do clima.
Em 1979 foi descoberto que a concentração de ozônio estava se tornando rarefeita sobre a Antártida. Em 1983, pesquisadores encontraram um buraco na camada de ozônio, e que a principal causa era a reação química do gás CFC (clorofluorocarboneto ou clorofluorcarbono) com o ozônio.
A saída que resta para quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma espécie de ilusão coletiva ou conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 97%, na verdade – que têm o estudo do clima e de suas variações de longo prazo como principal foco de pesquisa.
Dada a forma como a atividade científica é conduzida, com a rotina de críticas duras por parte de colegas e competidores, a constante reanálise de dados e a exigência de revisão por pares, a ocorrência de um fenômeno assim é algo bem próximo do inconcebível.
Acordo de París: https://unfccc.int/sites/default/files/english_paris_agreement.pdf
Link de todas as estações meteorológicas que foram usadas para adquirir os dados:
https://data.giss.nasa.gov/gistemp/stdata/Nerdologia:
Primata Falante:
Correção: três átomos de oxigênio, não 3 moléculas
Blablalogia:
Fontes:
https://www.nytimes.com/2017/01/18/science/earth-highest-temperature-record.html
https://www.climate.gov/news-features/event-tracker/not-so-rainy-season-drought-southern-africa-january-2016
https://www.washingtonpost.com/news/energy-environment/wp/2016/09/29/warm-oceans-caused-last-years-toxic-blob-and-more-algae-blooms-may-be-in-store/?utm_term=.f3b5769b2e14
https://www.nytimes.com/2015/11/03/science/global-warming-pacific-ocean-el-nino-blob.html?mtrref=www.nytimes.com
https://www.nytimes.com/2017/12/14/climate/climate-extreme-weather-attribution.html
Uma resposta para “Aquecimento Global”
Realmente ótimo, também fico preocupada com a questão dos fitoplânctons e as algas marinhas, mas espero que o mundo fique melhor em relação desse importante assunto.
CurtirCurtir