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Contrail, também chamado de trilha de condensação ou trilha de vapor – às vezes observada atrás de um avião, é formado de 2 maneiras. O primeiro método de formação baseia-se na mistura quente e úmida do escapamento do motor com ar de baixa pressão de vapor em baixas temperaturas. À medida que a umidade adicionada e o material particulado do escapamento se misturam com o ar frio, ocorre a condensação. Esses tipos de rastros às vezes são chamados de rastros de exaustão.

O segundo método de formação ocorre quando um avião voa através do ar limpo, mas com umidade relativa próxima a 100%. A mudança de pressão gerada pelo fluxo de ar sobre a ponta da asa causa uma redução na temperatura e resulta na saturação completa do ar. O vórtice turbulento gerado pela ponta da asa completa o processo e um rastro é gerado atrás das pontas das asas. Esses rastros não são tão visíveis quanto os formados pelo escapamento do motor e são comparativamente raros. Os rastros formados às vezes por esse processo são chamados de trilhas aerodinâmicas.

As trilhas são uma preocupação nos estudos climáticos, pois o aumento do tráfego de aeronaves a jato pode resultar em um aumento na cobertura de nuvens. Um aumento na quantidade de nuvens altera o balanço de radiação da região.
Na década de 1990, uma popular teoria da conspiração surgiu alegando que os rastros de longa duração continham produtos químicos (“chemtrails”) – que eram pulverizados pelos governos para fins de controle do clima ou de dispersão de drogas para influenciar a população em geral. No entanto, os cientistas atmosféricos explicaram que alguns rastros duram mais do que outros por causa de fatores como a umidade do ar (que pode variar bastante em distâncias curtas) e a temperatura do escapamento do avião.
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Fontes: https://www.britannica.com/science/vapor-trail