História do macarrão

quem-inventou-o-macarraoEssa história é muito contraditória. Textos de civilizações antigas relatam que os assírios e babilônios, por volta de 2500 a.C., já conheciam um produto cozido à base de cereais e água. Mas, a primeira referência do macarrão cozido, e a mais próxima ao Ocidente, está no Talmud de Jerusalém, o livro que traz as leis judaicas do século 5 a.C. O “itriyah” dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas. Em Roma, no século 7 a.C., comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada “pultes”. Com legumes e carne era chamada de “puls púnica”. Com queijo fresco e mel, “puls Julia”.

Vários cientistas, baseados em achados arqueológicos, atribuem sua invenção aos chineses, na cidade de Fanfur e é descrita no livro de Marco Polo, II milione. Entretanto, na Itália, em 2 de fevereiro de 1279, foi registrada, em um inventário, que o soldado genovês, Ponzio Bastione, deixava à família uma “cesta de massas”.

A palavra utilizada no inventário era macaronis, que seria derivada do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa achatar que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer sagrado e também a Sicília controlava a produção e o comércio do Triticum durum, do qual o macarrão é feito.

A versão mais aceita pelos historiadores até a descoberta dos arqueólogos chineses em 2005 afirmava que os árabes são os verdadeiros pais do macarrão, levando-o à Sicília no século IX, quando conquistaram a maior ilha italiana. Era uma massa seca para melhor conservação nas longas travessias pelo deserto.

Apesar das confusões, uma coisa é certa: a partir do século 13, os italianos foram os maiores difusores do macarrão no mundo e inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos. São também os maiores consumidores, com 28,2 kg de massa ao ano por pessoa.

 

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