Cerimônia de anúncio do novo presidente do CNPq exalta a importância da ciência para o Brasil (17/01/2023)

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A Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou a nomeação do novo presidente do CNPq, Ricardo Galvão, em cerimônia realizada no auditório do edifício-sede do CNPq, em Brasília, nesta terça-feira, 17 de janeiro de 2023. O evento, bastante prestigiado pela comunidade científica, gestores, servidores e autoridades, foi marcado por afirmações sobre o retorno do apoio à ciência no país. “Encerramos um longo período de descaso e de desvalorização da pesquisa científica e de desenvolvimento científico e tecnológico do país”, afirmou a Ministra.

Para o novo presidente do CNPq, o físico Ricardo Galvão, o Brasil ainda tem muito a avançar, mas a ciência voltará a promover grandes avanços para a nossa sociedade. “Há pouco mais de um mês derrotamos a truculência negacionista em nosso país. Esta cerimônia e a indicação da professora Mercedes Bustamante para a CAPES são a comprovação de que nossa ciência sobreviveu ao cataclisma político promovido por um governo negacionista, que empreendeu um verdadeiro desmonte das políticas públicas em diversas áreas”, frisou Galvão. Ele agradeceu a confiança nele depositada pelo Presidente da República, Lula da Silva, e pela Ministra Luciana Santos. Galvão também agradeceu à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por o ter convencido da relevância da ciência para as atividades políticas e congratulou o ex-presidente do CNPq, Evaldo Vilela, por ter conduzido o CNPq em momento crucial, quando este Conselho era ameaçado de se juntar com a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Ricardo Galvão fez, ainda, uma deferência especial aos servidores do CNPq. “Vocês foram o sustento contra esse governo”, disse ele, referindo-se ao governo passado. Os servidores e colaboradores do CNPq também foram mencionados no pronunciamento do ex-presidente deste Conselho, professor Evaldo Vilela, que elogiou a eficiência e o comprometimento do corpo de servidores e frisou a necessidade de realização de concurso.

Segundo Vilela, durante sua gestão foram realizadas muitas transformações, visando a um CNPq mais ágil. Ele lembrou que, apenas em 2022, a instituição gerenciou mais de 60 chamadas com aporte de recursos provenientes do FNDCT e financiou 5,5 mil projetos, além das bolsas concedidas, que, somadas às já existentes, beneficiaram 130 mil bolsistas. “Para o Brasil, ainda são números pequenos. Nós precisamos ampliar isso, mas são significativos”, salientou. Para ele, o CNPq está muito mais fortalecido para uma sociedade convencida da importância da ciência para o desenvolvimento do Brasil. “Hoje nós somos o berço de alguns dos nomes mais importantes da ciência mundial”, lembrou ele, citando a professora Mercedes Bustamante, atual presidente da CAPES, também presente à cerimônia.

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Fonte: Cerimônia de anúncio do novo presidente do CNPq exalta a importância da ciência para o Brasil — Português (Brasil) (www.gov.br)

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